Sem certezas, parece que vem ai uma menina muito saudável.

Trocar os enjoos por tentativas de desmaio nos transportes públicos, não é lá muito boa ideia.
E entre suores, frios e quentes lá tive que pedir ajuda para sair do comboio e me sentar num banquinho da estação.

O que uma rapariga não faz para chamar a atenção.

E hoje é dia de ecografia.

Afilhada de 4 anos, quando me viu pela primeira vez depois de saber que eu estava grávida:

- Sua marota tens um bébé na barriga!

Como temos sempre coisas para aprender, este fim de semana escolhemos entre:

Mamãs e Companhia e Olá mamã.

Tenho boas referências das duas escolas, e o pai está com imensa vontade de ir.

E como já me fizeram a pergunta várias vezes, (off blog), tiro já a dúvida, não acho nem um desperdicio de tempo, nem de dinheiro, e mesmo tendo experiência com crianças, e tendo trabalhado alguns anos numa parafarmácia, tenho a certeza que vale a pena, e à sempre coisas que não sei, ou que posso aprender a fazer de maneira diferente.

Bébé

A mãe ainda não pediu para teres os meus olhos azuis, o meu cabelo claro, as mãos e a serenidade do pai, mas importas-te, se faz favor, de deixar a mãe estar com qualquer coisinha na barriga além de ti?

É que nem os comprimidos para os enjoos lá ficam, nem as bolachinhas antes de levantar, nem os cházinhos que me trazem.

Eu sei que engravidei com peso a mais, e que não devia nestes primeiros meses ganhar nem meio kilo, mas ninguém falou em perder, pois não?

Dia 17 de Julho.

O dia do nosso aniversário de casamento.

A fotografia que eu gosto mais não é esta, é mesmo a que está o grupo todo, a que me lembra que no dia do casamento estive rodeada da minha familia e dos meus amigos.
E ao aproximar-me do aniversário, tenho a certeza, que o dia do casamento, não é o papel, não é o tamanho da festa, nem sequer é o amor que sentimos um pelo outro, é mesmo a presença de todos os que gostam de nós, e nos vão acompanhar ao longo desta vida, que não é de todo a dois.

As únicas pessoas que hoje não acompanham aqui a minha felicidade, estão hoje no céu, mas sempre no meu coração.

A todos muito obrigada por fazerem parte de momentos tão especiais, uns desde o meu nascimento, a escola, o trabalho, as paródias, o namoro, o casamento, a fase da "infertilidade", e agora a minha gravidez, espero que me continuem a companhar por muitos e bons anos.

Ontem foi um dia muito preenchido.

Reunião na Santa Casa, a avaliação psicológica já está prontinha, os resultados só daqui a uma semana e meia. Claro que ficamos mais tempo na conversa do que a fazer os testes, não fossemos dois faladores natos.

Ás nove horas (noite) lá fomos para a última consulta na clinica de infertilidade, está tudo bem, lá recebemos uns comprimidinhos para a hipertensão, e para os enjoos, e dissemos adeus ao Dr. , que nos quer de volta quando o bébé nascer, vimos o nosso bébé a dar à perna, e o seu coraçãozito a bater, daqui a 15 dias fazemos nova ecografia, e a próxima consulta já vamos ao nosso querido Dr. de sempre que nos trata tão maravilhosamente bem.

Estou na mesma secção à 7 anos, estamos relativamente separados do resto da empresa, com as alterações vamos ficar juntos de outros funcionários, ainda não nos mudámos mas já sentimos a diferença, de um dia para o outro todas as pessoas nos dizem bom dia.

Claro que eu ao principio nem reparei, mas já agora querio saber porquê, porquê?????

Quando comecei a frequentar a clinica de infertilidade, fiquei chocada, na sala de espera estavam várias mulheres sozinhas.

E eu só pensava, mas será que o problema não é sempre dos dois, comentei com o marido, com as colegas, e colocava sempre essas mulheres na posição de "coitadinhas" ali sem marido, sem ninguém ...

Mais tarde quando comecei a achar uma parvoice o meu marido ir comigo fazer uma ecografia de rotina, é que lá descorri que as mulheres que eu tinha visto sozinhas nas sala de espera podiam estar sem ninguém por opção, estavam já com mais confiança, a ver aquela simples consulta ou ecografia como uma coisa rotineira.

Agora tenho a certeza que em certos momentos da vida à coisas que nos parecem complicadas, em que é preciso alguém para nos dar a mão, e à medida que vamos "crescendo", perdendo os medos, ganhando coragem, tudo se torna mais fácil.

A partir de amanhã casa à venda!

Ás vezes não escrevo certas coisas para não ofender as pessoas, e é nisso que sei que sou muito diferente do "que ao vivo", raramente deixo de dizer o que quero ou o que penso, com medo da reacção dos outros, até porque a falar é que a gente se entende.

Hoje faz 3 anos que a Janeca nasceu.

Foi uma noite longa para quem ficou cá fora, na sala de espera de Santa Maria, a ansiar por noticias, que vinham lá de vez enquando, trazidas pelo pai.
Claro que o tempo parece imenso quando se aguarda algo, para a mãe então que já lá estava desde o dia anterior, e com dores, nem quero imaginar...

Foi então que vencidas pelo cansaço, e pelos compromisso na manhã seguinte, que a "tia" Tânia, a "tia" Paula e o "tio" Jorge resolveram ir para casa.

E se a Joana nos tivesse avisado, teriamos ido para casa muito mais cedo, é que ela nasceu logo de seguida, isto já de madrugada.

Muitos beijinhos de parabéns à Joana.

Hoje faço 7 anos aqui no meu emprego.
E parece que foi ontem que entrei para aqui uma miúda, e conheço estas aborrecidas todas, hihihi.
E hoje fui promovida.

Estamos na última fase do processo das familias solidárias.

Agora é passar a avaliação psicológica.

Quem sabe se não chegam os dois filhos ao mesmo tempo, um da barriga e outro do coração.

As mudanças no trabalho, deixam de ser só palavras.
Hoje já temos menos um colega.
Agora é esperar.